Tipos de ataques cibernéticos e como se proteger

Autor: RED4IT - 04 de dezembro de 2025
Tipos de ataques cibernéticos e como se proteger

Os tipos de ataques cibernéticos não são apenas nomes técnicos: são acontecimentos reais que tiram o sono de gestores, travam operações e expõem vulnerabilidades que ninguém gosta de admitir.

Em um cenário onde um clique distraído pode custar milhões, entender como esses ataques funcionam virou obrigação. Por isso, nesta leitura direta, você vai entender os ataques que realmente importam, como acontecem, por que são tão eficazes e como sua empresa pode se proteger com inteligência, estratégia e maturidade digital.

 O que são ataques cibernéticos e por que eles acontecem?

Ataques cibernéticos são ações intencionais que tentam invadir, manipular, roubar ou paralisar sistemas, redes e dados. Eles acontecem por motivos que variam entre ganho financeiro, vingança interna, motivações políticas, espionagem corporativa e, o mais subestimado, oportunidade criada pela falta de maturidade digital.

Empresas de todos os portes sofrem. Mas as que crescem rápido, acumulam sistemas, expandem equipes e têm ambientes híbridos (cloud + local) são os alvos perfeitos.

E aqui está a verdade que ninguém gosta de ouvir: o ataque só precisa acontecer uma vez. A defesa precisa funcionar sempre. 

Quais são os tipos de ataques cibernéticos?

  1. Malware
  2. Ransomware
  3. Phishing
  4. Spear phishing
  5. Whale phishing
  6. Ataques DDoS
  7. Ataques Man-in-the-Middle (MITM)
  8. Engenharia social
  9. Comprometimento de conta
  10. Ataques à cadeia de suprimentos
  11. SQL Injection
  12. Cross-Site Scripting (XSS)
  13. Ataques drive-by
  14. Ataques sem arquivo
  15. Cavalo de Troia
  16. Força bruta
  17. Interpretação de URL
  18. Falsificação de DNS
  19. Sequestro de sessão
  20. Ataques internos

A seguir, você vai entender cada um.

Quais são os tipos de ataques cibernéticos mais comuns?

Antes de detalhar cada ameaça, os ataques mais comuns hoje são aqueles que exploram erro humano, brechas de segurança, falhas de configuração, falta de monitoramento e senhas fracas. E é exatamente esse combo que transforma pequenas vulnerabilidades em grandes problemas.

Agora vamos para a explicação de cada tipo:

1. Malware

Malware é o “guarda-chuva” de tudo que é software malicioso: vírus, worms, spyware, rootkits, trojans.
Ele invade para espionar, destruir, roubar ou paralisar sistemas.

Como o malware entra:

  • links falsos;
  • anexos de e-mail;
  • downloads gratuitos;
  • sites comprometidos;
  • dispositivos USB infectados.

2. Ransomware

É o sequestro digital que virou febre no submundo hacker. O ransomware criptografa tudo e exige resgate. Simples. Cruel. Lucrativo.

Por que ele funciona tão bem:

  • empresas sem backup atualizado;
  • usuários que clicam sem verificar;
  • vulnerabilidades sem patch;
  • falta de monitoramento em tempo real.

 3. Phishing

É o golpe favorito dos hackers porque explora o lado mais vulnerável do sistema: pessoas.

Sinais clássicos:

  • e-mails urgentes;
  • links suspeitos;
  • páginas clonadas;
  • ofertas “boas demais”.

 4. Spear phishing e Whale phishing

O spear é o phishing direcionado. O whaling é o spear para executivos, porque poucos cliques valem muito.

Ambos usam dados reais para parecerem legítimos, personalizados e letais.

Como esses ataques funcionam:

  • e-mails com dados reais da empresa, usando nomes de líderes, colegas ou fornecedores;
  • assuntos urgentes, como "pagamento pendente", "revisão de contrato" ou "acesso bloqueado";
  • uso de informações públicas do LinkedIn ou do site da empresa para parecer legítimo;
  • arquivos anexos com supostos relatórios, propostas ou boletos;
  • links que levam a portais clonados para capturar credenciais de acesso.

 5. Ataques DDoS

É o famoso “derrubar o site do concorrente”. O ataque lota o servidor com tráfego falso até ele cair. Simples e devastador.

Como um ataque DDoS acontece:

  • milhares (ou milhões) de acessos simultâneos vindos de uma botnet (rede de dispositivos infectados);
  • sobrecarregam servidores, roteadores, aplicativos e APIs até tudo parar;
  • o site fica indisponível para clientes reais, gerando perda de vendas, reputação e confiança;
  • em muitos casos, os atacantes pedem resgate (ransom DDoS) para interromper o ataque;
  • Muito usado como cortina de fumaça para outros ataques em paralelo, como invasões e vazamentos.

 6. Man-in-the-Middle (MITM)

O atacante vira um espião que se infiltra entre dois lados de uma conversa, como se ele estivesse ouvindo uma ligação no viva-voz sem que ninguém perceba. Enquanto você acessa o banco, ele já acessou você.

Onde ataques MITM costumam acontecer:

  • Wi-Fi público sem proteção, como em cafés, aeroportos ou hotéis;
  • sites sem HTTPS (aquele cadeado ao lado da URL);
  • conexões sem VPN, especialmente no trabalho remoto.

O que pode acontecer:

  • interceptação de senhas, e-mails e dados bancários;
  • alteração de mensagens enviadas (inclusive com links maliciosos);
  • sequestro de sessões, em que o hacker toma controle da sua conta sem você saber.

7. Engenharia social

O hacker não invade sistemas, ele invade pessoas. Ou seja, quando ele consegue isso, nenhum firewall salva. 

A engenharia social é o golpe psicológico, então o invasor manipula, engana e convence. Ele se disfarça, copia, interpreta papéis, tudo para induzir alguém a abrir portas que deveriam estar trancadas.

8. Comprometimento de conta

Senhas fracas continuam sendo o erro mais caro da TI.

Como os hackers conseguem acesso:

  • phishing;
  • vazamentos anteriores;
  • compra na dark web;
  • força bruta;
  • dicionário de senhas.

9. Cadeia de Suprimentos

Um fornecedor fraco é suficiente para comprometer todos os clientes dele.

Exemplos de risco:

  • softwares terceirizados;
  • sistemas legados;
  • APIs mal configuradas. 

10. SQL Injection

O atacante usa campos de formulário para rodar comandos dentro do banco de dados.

Resultado:

  • vazamento de dados;
  • apagamento de informações;
  • tomada de controle.

11. Cross-Site Scripting (XSS)

Você entra num site confiável, mas algo está estranho. Sem saber, seu navegador executa um código malicioso que rouba suas informações. E o pior? Não é culpa sua.

Esse é o ataque XSS, um dos mais traiçoeiros da web. O hacker injeta scripts dentro de páginas legítimas, e quando alguém acessa, o navegador executa o código como se fosse confiável. Isso pode acontecer em comentários, campos de busca ou formulários mal protegidos.

12. Ataques drive-by

Sabe quando você “só entra rapidinho” num site? Sem baixar nada, sem clicar em nada, pois é… às vezes, só isso já basta para o ataque acontecer.

Esse é o poder dos ataques drive-by, que se aproveitam de brechas no navegador, plugins desatualizados ou falhas em scripts para instalar malware automaticamente assim que a página carrega.

13. Ataques sem arquivo (fileless)

Diferente de ataques tradicionais, os ataques fileless não instalam nenhum programa externo. Eles usam ferramentas legítimas que já existem no sistema operacional, como o PowerShell, WMI ou scripts nativos do Windows.

Ou seja, não há arquivos para escanear, não há instaladores para bloquear, nem rastro. Como funcionam os ataques fileless:

  • executam comandos diretamente na memória RAM, sem escrever arquivos no disco;
  • usam scripts legítimos (como PowerShell) para automatizar ações maliciosas;
  • se escondem das soluções antivírus tradicionais, que procuram por arquivos suspeitos;
  • instalam payloads ou se conectam a servidores externos para roubar dados ou executar comandos.

 14. Cavalo de Troia

Um Cavalo de Troia (ou Trojan) é um programa disfarçado de algo útil, confiável ou inofensivo, mas que, na verdade, esconde um código malicioso.

Ele não se espalha sozinho como um vírus ou worm, você instala, você abre a porta.

Como o Trojan age dentro do sistema:

  • instala backdoors para que hackers possam acessar sua máquina quando quiserem;
  • espiona tudo o que você faz, registrando teclas, capturando senhas e movimentações;
  • rouba dados confidenciais e os envia discretamente para servidores maliciosos;
  • abre caminho para outros malwares, como ransomware ou botnets.

 15. Força bruta

O atacante testa milhões de senhas até acertar.

 16. Interpretação de URL

Esse tipo de ataque acontece quando o invasor deduz ou testa variações de URLs para acessar páginas internas ou restritas de um site, sem precisar invadir o sistema.

Se a aplicação não tiver controle adequado de autenticação, basta digitar a URL correta e... bingo: acesso não autorizado liberado.

O que o invasor faz:

  • altera parâmetros da URL manualmente (ex: /admin?id=123 para /admin?id=124) e acessa dados de outros usuários;
  • descobre áreas internas que não estão listadas publicamente (como /painel-financeiro ou /relatorios/downloads);
  • explora URLs previsíveis, como páginas de login não protegidas ou arquivos de backup esquecidos no servidor.

 17. Falsificação de DNS (DNS Spoofing)

Nesse tipo de ataque, o cibercriminoso altera os registros DNS, redirecionando o tráfego de um site legítimo para uma cópia falsa, geralmente idêntica à original.

A vítima não percebe nada de errado, digita o endereço correto e confia. Mas, por trás dos bastidores, está interagindo com o servidor do hacker.

Como o ataque acontece:

  • DNS é manipulado, redirecionando URLs conhecidas para IPs maliciosos;
  • o usuário acessa uma página clonada, que rouba dados como login, senha, cartão de crédito ou faz o download de malware;
  • Pode ser usado para espionagem, roubo de identidade ou até infecção em massa.

 18. Sequestro de sessão

O sequestro de sessão acontece quando um invasor toma o controle de uma sessão ativa de um usuário legítimo, normalmente após ele já ter feito login em um sistema ou site.

 Ou seja, o hacker não precisa da sua senha. Ele pega a chave depois que você já abriu a porta.

Como esse ataque funciona na prática:

  • o atacante rouba o ID da sessão, geralmente um cookie, e o utiliza para acessar o sistema como se fosse o usuário;
  • isso pode ser feito via Wi-Fi público inseguro, falhas em aplicações web, XSS, ou interceptando comunicações não criptografadas;

 19. Ataques internos

Funcionários insatisfeitos, negligentes ou que simplesmente não foram treinados.

 20. Deepfakes

Manipulação de vídeos, áudios ou imagens para parecer que alguém disse ou fez algo que nunca aconteceu.

Antes era só em filmes agora é realidade, e perigosa. Deepfakes usam inteligência artificial para criar conteúdo hiper-realista, capaz de enganar até olhos treinados. Em ataques cibernéticos, eles são usados para:

  • aplicar golpes de engenharia social mais convincentes;
  • criar vídeos falsos de líderes ou executivos solicitando transferências bancárias;
  • espalhar desinformação dentro da empresa ou para o público.

 Empresas estão perdendo mais que dados

Para entender a dimensão do problema, veja números que deveriam preocupar qualquer empresa:

  • Dados mostram que US$ 10,5 trilhões por ano, é o custo estimado do crime cibernético global até 2025, maior que o PIB do Japão.

  • 277 dias é o tempo médio que uma empresa leva para identificar e conter uma violação de dados, de acordo com a IBM.

E isso é só a superfície. Ataques hoje não causam apenas prejuízo: causam paralisação, desgaste de marca, fuga de clientes e crise operacional. Ou seja, a ameaça é real, cresce rápido e afeta quem está preparado e muito mais quem não está.

Como se proteger dos tipos de ataques cibernéticos?

A proteção não é um produto, é uma arquitetura de segurança da informação que envolve pessoas, processos, tecnologia, cultura e governança de TI.

A defesa moderna precisa ser contínua, integrada, preventiva e baseada em princípios sólidos, como o Zero Trust Security: nunca confie, sempre verifique.

Aqui está o checklist:

Identidade e acesso

O hacker não precisa arrombar a porta, se alguém deixou a chave debaixo do tapete.

  • MFA obrigatório: autenticação multifator impede que senhas vazadas sejam suficientes para um ataque. É o básico do básico.
  • Privilégio mínimo: cada usuário deve ter acesso só ao que precisa. Nada de todos serem “admin”.
  • Gestão ativa de contas: monitorar e desativar contas antigas, rever acessos e usar senhas fortes e únicas é essencial para evitar brechas humanas.

Infraestrutura e rede

Uma rede mal segmentada é como uma casa sem paredes: qualquer um entra em qualquer lugar.

  • Firewalls de próxima geração: monitoram tráfego, detectam ameaças em tempo real e aplicam regras inteligentes.
  • Segregação de rede: isolar áreas críticas (como financeiro ou RH) impede que uma invasão em um setor comprometa toda a empresa.
  • VPNs para acessos remotos: funcionários fora do escritório? Só entram pela “porta segura” da rede privada virtual. Um ponto básico da segurança de dados em ambientes híbridos e distribuídos.

Segurança de endpoints

Todo dispositivo conectado é uma nova porta, e portas abertas demais viram um convite.

  • Antimalware avançado: mais que antivírus, ele detecta comportamentos maliciosos em tempo real.
  • EDR/XDR: detectam, investigam e respondem a ameaças em endpoints e até em outras camadas da rede.
  • Inventário de dispositivos: saber o que está conectado na rede é o primeiro passo para proteger. É a base para qualquer estratégia de análise de vulnerabilidades.

Segurança em cloud

A nuvem não é insegura, mas a má configuração dela é.

  • Gestão de permissões: evite que qualquer usuário tenha acesso a tudo na nuvem.
  • Revisão de políticas: verifique rotineiramente se os ambientes estão configurados com base em boas práticas.
  • Monitoramento 24/7: visibilidade em tempo real é o que separa o controle do caos.

Detecção e resposta

Não basta bloquear, é preciso detectar, entender e reagir.

  • SIEM (Security Information and Event Management): centraliza logs, cruza dados e detecta padrões de ameaça.
  • SOC/NOC 24/7: equipes dedicadas, prontas para reagir a qualquer anomalia, a qualquer hora.
  • Respostas automatizadas: para conter ataques em segundos, antes que eles causem estragos.

Pessoas

O elo mais forte ou o mais fraco, depende de como você cuida delas.

  • Treinamento contínuo: atualizar a equipe sobre ameaças atuais mantém a atenção afiada.
  • Simulações de phishing: testar e educar ao mesmo tempo. A melhor forma de criar anticorpos humanos contra golpes.
  • Cultura de segurança: quando segurança vira parte da rotina, o comportamento muda. E isso é mais poderoso que qualquer software.

Backup e continuidade

Ataques acontecem, mas o que define a sobrevivência é a capacidade de se levantar rápido.

  • Backups imutáveis: Não podem ser alterados nem deletados por invasores. São seu plano B à prova de ransomware.
  • Testes frequentes: backup que não é testado é como alarme que nunca tocou: pode falhar.
  • Plano de contingência: saber o que fazer (e quem faz o quê) na crise é o que diferencia empresas resilientes das que entram em pânico.

FAQ: perguntas frequentes sobre tipos de ataques cibernéticos

 O que é considerado um ataque cibernético?

Qualquer ação que tenta acessar, manipular, roubar ou derrubar sistemas ou dados sem autorização.

Qual é o ataque cibernético mais comum?

Phishing, porque explora seres humanos, o elo mais vulnerável da cadeia.

Como saber se minha empresa já foi invadida?

Sinais comuns: lentidão inesperada, acessos incomuns, e-mails estranhos, processos desconhecidos e logs irreversíveis.

Ataques internos são realmente frequentes?

Sim. Funcionários negligentes ou insatisfeitos representam grande parte dos incidentes críticos.

Qual é a melhor forma de evitar ransomwares?

Backups imutáveis, patches atualizados, treinamento de usuários e monitoramento contínuo.

 Por que entender os tipos de ataques cibernéticos?

Os tipos de ataques cibernéticos evoluem todos os dias, e eles não esperam reuniões, “aprovações futuras” ou janelas de manutenção. Eles simplesmente acontecem, e quando chegam, revelam tudo que ficou para depois.

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