Zero Trust Security: redefina a segurança da sua empresa

Autor: RED4IT - 13 de novembro de 2025
Zero Trust Security: redefina a segurança da sua empresa

A Zero Trust Security é o que separa empresas que dormem tranquilas daquelas que acordam com seus dados sequestrados.

Se você ainda trata a sua rede como um “território seguro” só porque está entre paredes físicas ou servidores internos… você está atrasado. O mundo mudou. Os ataques evoluíram. E a confiança cega se tornou uma vulnerabilidade. 

Neste artigo, vamos explorar porque Zero Trust Security se tornou o novo padrão para proteger dados, acessos, pessoas e reputação. Aqui você vai entender o modelo, os princípios, os desafios e, principalmente, como sair da teoria e aplicar isso na prática.

O que é o modelo Zero Trust Security?

Zero Trust Security é um modelo de cibersegurança baseado na premissa de que nenhuma entidade (usuário, dispositivo, aplicação) deve ser confiável por padrão, mesmo dentro da rede da empresa.

Isso significa abandonar a velha ideia de que “quem já entrou na rede, está seguro”. Em vez disso, cada tentativa de acesso precisa ser verificada, autenticada e monitorada. Sempre.

A filosofia é simples e poderosa: nunca confie, sempre verifique.

Esse modelo surgiu em 2010, com John Kindervag, da Forrester Research, e rompeu com a visão tradicional de perímetros seguros. Hoje, com ambientes em nuvem, equipes remotas e integrações com terceiros, a confiança irrestrita virou uma brecha esperando para ser explorada.

Por que o modelo Zero Trust surgiu?

Zero Trust nasce da urgência de proteger ambientes onde o perímetro não existe mais.

Não importa se o usuário está no escritório, no café, no celular ou no datacenter. Se não for verificado, não entra. E se entrar, entra só onde for autorizado, e nada além disso.

Durante décadas, adotamos a segurança de “castelo e fosso”. Bastava atravessar o fosso (a autenticação inicial), e o castelo estava todo acessível. Só que agora o castelo está espalhado em nuvens, VPNs, SaaS, home offices e APIs. E o fosso? Está cheio de pontes improvisadas.

Quais são os princípios do Zero Trust Security?

Antes de aplicar, é preciso entender o que sustenta esse modelo. Resumo dos princípios que regem o Zero Trust:

  1. Nunca confiar por padrão: nenhum usuário ou dispositivo é confiável até ser verificado.
  2. Verificação contínua: identidades, contextos e dispositivos são analisados a cada acesso.
  3. Privilégio mínimo: cada pessoa só acessa o que precisa, pelo tempo que precisa.
  4. Assumir que houve violação: o sistema opera como se já estivesse sob ataque.
  5. Microssegmentação: a rede é dividida em zonas isoladas para limitar movimentos laterais.
  6. Monitoramento constante: tudo é registrado, analisado e inspecionado em tempo real.

Esses pilares formam a base de uma segurança viva, adaptável e eficaz.

Como o Zero Trust funciona na prática?

Zero Trust transforma sua infraestrutura de segurança em um sistema inteligente, dinâmico e resistente. Ele funciona em camadas, de forma contínua e adaptativa. Aqui está um resumo dos seus pilares.

Autenticação multifator (MFA)

Validação de identidade em múltiplas etapas para garantir que acessos sejam legítimos, mesmo que a senha seja comprometida.

Microsegmentação

Divisão da rede em partes menores, para impedir o movimento lateral de um invasor caso ele consiga ultrapassar uma barreira.

Monitoramento contínuo

Análise em tempo real de comportamentos suspeitos, localização, dispositivos e padrões de acesso para identificar anomalias.

Privilégio mínimo (PoLP)

Cada usuário ou sistema só acessa o que realmente precisa, e somente enquanto precisa.

Assumir que a violação já aconteceu

O sistema opera como se houvesse sempre uma ameaça em andamento. Isso antecipa a resposta e reduz drasticamente o tempo de contenção.

Qual é a política de acesso no Zero Trust?

As políticas de acesso no Zero Trust são dinâmicas e baseadas em contexto. Diferente de permissões estáticas, o modelo aplica regras como:

  • ”Permitir acesso ao sistema X apenas se o dispositivo estiver atualizado e autenticado com MFA."
  • "Negar acesso se o comportamento fugir do padrão histórico do usuário."
  • "Solicitar nova autenticação se houver troca de rede ou dispositivo."

Esse nível de refinamento reduz drasticamente a superfície de ataque e as chances de invasão silenciosa.

Aproveite para conferir nosso material sobre: 10 falhas de TI que custam milhões

Quais os benefícios da Zero Trust Security?

Quando aplicada corretamente, transforma a postura de segurança da empresa. Veja os principais ganhos:

1.      Redução da superfície de ataque: Ao validar cada acesso, você fecha portas invisíveis que hackers exploram.

2.      Contenção imediata de danos: com microsegmentação e privilégios mínimos, uma invasão não se espalha.

3.      Suporte total ao trabalho remoto: para ambientes híbridos, multicloud e times descentralizados.

4.      Conformidade facilitada: reforça o compliance com normas como LGPD, ISO e frameworks como o NIST 800-207.

5.      Visibilidade em tempo real: você enxerga quem acessa, de onde, quando e o que faz.

Quais os desafios para implementar Zero Trust?

Não vamos dourar a pílula: implementar Zero Trust exige planejamento e mudança de cultura.

Os principais desafios são:

  • integração com sistemas legados;
  • reorganização de políticas de acesso;
  • treinamento de equipes;
  • resistência inicial de usuários (por conta da verificação frequente);
  • escolha e orquestração de ferramentas corretas.

Por isso, mais do que comprar soluções, é preciso estruturar uma jornada.

Como implementar Zero Trust Security?

Você pode começar com uma abordagem por etapas. Aqui está um guia prático:

  1. Mapeie seus ativos e acessos: entenda quem acessa o quê, quando e por quê.
  2. Classifique dados e aplicações: identifique o que é mais crítico.
  3. Implante autenticação multifator (MFA): isso já elimina boa parte dos acessos indevidos.
  4. Implemente ZTNA: acesso à aplicação, não à rede.
  5. Monitore em tempo real: use ferramentas de SIEM e SOC para detectar desvios.
  6. Automatize as respostas: reduza o tempo entre incidente e ação.
  7. Eduque os usuários: o elo mais fraco ainda é humano — e treinável.

Zero Trust Security é sobre estratégia, não sobre ferramenta

Não adianta instalar um firewall novo e chamar isso de segurança, ou seja, Zero Trust exige mudança de pensamento onde se cria um ambiente onde o acesso só acontece com base em contexto, confiança verificada e privilégio controlado.

Enquanto algumas empresas ainda pedem “confiança” de seus usuários internos, as mais maduras constroem sistemas onde a confiança se conquista, e se renova, a cada passo.

Por que a Red4IT é a parceira certa para implementar Zero Trust?

Em segurança, não basta saber o que fazer, é preciso saber onde agir primeiro. E é aí que entra a Red4IT.

Aqui, tratamos o Zero Trust como ele deve ser tratado: com profundidade, precisão e responsabilidade técnica.

O que entregamos:

  • ZTNA com granularidade real;
  • microssegmentação de ponta;
  • monitoramento contínuo com NOC e SOC integrados;
  • MFA e validação baseada em risco;
  • análise forense e resposta a incidentes;
  • acompanhamento de indicadores de segurança;
  • suporte humano, consultivo e presente.

FAQ

Zero Trust substitui VPNs?

Sim. Ao contrário das VPNs tradicionais, que abrem portas amplas para a rede, o ZTNA (Zero Trust Network Access) permite acessos segmentados e condicionais a aplicações específicas. Com isso, o risco de credenciais comprometidas afetarem toda a rede diminui drasticamente.

Como começar a adotar o Zero Trust?

Aqui está uma jornada possível para iniciar a implementação:

  • Visualizar: mapear acessos, usuários, sistemas e vulnerabilidades.
  • Proteger: aplicar autenticação, microsegmentação e políticas de privilégio mínimo.
  • Monitorar: adotar ferramentas de visibilidade e resposta contínuas.
  • Otimizar: ajustar fluxos, integrar processos e treinar equipes.

O que são os princípios (core tenets) do Zero Trust?

Os pilares do Zero Trust incluem:

  • Nunca confiar por padrão.
  • Verificação contínua e baseada em risco.
  • Privilégio mínimo em todos os acessos.
  • Microssegmentação de rede.
  • Monitoramento e resposta em tempo real.
  • Assumir que a violação já aconteceu.

Esses princípios garantem uma postura de segurança ativa, adaptável e resiliente.

O que constitui uma arquitetura Zero Trust (ZTA)?

Uma ZTA abrange tecnologias e processos como:

  • Controle de identidade e acesso (IAM).
  • Validação de dispositivos.
  • Proteção de endpoints e dados.
  • Acesso segmentado a aplicações (ZTNA).
  • Monitoramento e resposta automatizada.

Tudo isso conectado por políticas dinâmicas baseadas em contexto.

Quais desafios de infraestrutura o Zero Trust resolve?

Zero Trust elimina brechas comuns como:

  • Movimento lateral de atacantes após uma invasão inicial.
  • Confiança implícita em usuários internos.
  • Perímetros indefinidos, causados por nuvem, SaaS e trabalho remoto.
  • Dispositivos não gerenciados que acessam a rede.

Como uma organização se torna uma Zero Trust Enterprise?

É um processo evolutivo. Começa com diagnóstico de maturidade, mapeamento de riscos e implantação por etapas. Com a Red4IT, esse caminho é planejado e executado com foco em proteção real, e não apenas em modismos de segurança.

É possível aplicar Zero Trust 100%?

Na prática, o Zero Trust total é uma meta contínua. Sempre haverá algum nível de risco. No entanto, quanto mais camadas forem aplicadas (identidade, rede, aplicações, dispositivos) maior será a resiliência da empresa contra ataques.

A nova regra da segurança: não confiar é proteger

Enquanto o mundo insiste em tapar buracos, quem adota o Zero Trust Security está construindo pontes seguras, com inteligência e controle.

E estar pronto significa verificar tudo, sempre. Se você quer dar esse passo com segurança, técnica e estratégia, o próximo clique é seu:

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